domingo, 8 de junho de 2014

XXXV - ESTOU DE FÉRIAS... E PORQUE NÃO IR À CAPITAL?

-FARDA OU FARDO?-
“Meu Capitão: estou de férias. Já que estamos na Lunda, por que não vamos conhecer Henrique de Carvalho? Arranjo onde pernoitarmos pois está lá na Base da Força Aérea um amigo íntimo meu”. “’Bora’, pá, vamos nessa, já que chegámos aqui!”, disse logo. Metemo-nos à estrada, que o trajeto era bom e livre de perigos.
FOTO TIRADA PELO PIRES SANTANA
FOTO TIRADA PELO PIRES SANTANA








Demorámos ainda uma hora e meia a chegar, pois parámos pelo caminho para reequilibrar fluidos e descansar um pouco.


Chegados à Base, procuro o meu amigo Chembene, que conhecia desde há uns 6 anos atrás, moçambicano, que seguiu a carreira na nossa Força Aérea e atingiu o posto de 1º Sargento. Esteve presente no meu casamento, após o fim da Comissão de ambos. Foi ao Luso, aproveitando um voo dum PV2, para me retribuir a visita. Aquando da independência de Moçambique optou pela nacionalidade moçambicana pelo que teve de se desligar da FAP. Ingressou nos quadros da LAM – Linhas Aéreas Moçambicanas, e era mecânico de bordo. Está já reformado, vivendo em Maputo. Falamos assiduamente ao telefone, nem que seja para me chatear a cabeça por causa do seu Benfica. Mas, para azar seu, tem um filho que é … portista.

O AUTOR E O CHEMBENE
AUTOR, CAP SANTANA E O PIRES SANTANA











Dia seguinte, finda a visita, metemo-nos à estrada e fizemos o percurso inverso, devidamente enquadrados na coluna quando atingimos o local apropriado e exigido para o efeito.

Carlos Jorge Mota

Sem comentários:

Enviar um comentário