-NOTÍCIA-
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
FALECIMENTOS NA COMPANHIA
domingo, 25 de outubro de 2020
O CANAGE, A PICADA E A TECNIL
-TESTEMUNHO-
Estamos na Região Militar Leste e decorre a Operação Lance. Esta operação, consistia em dar proteção próxima e afastada aos trabalhos de construção e asfaltagem, da futura estrada entre o Lucusse e a cidade do Luso, a cargo da empresa Tecnil. Fazíamos, também, o transporte do pessoal daquela empresa no fim do dia, do local dos trabalhos ao Luso e vice-versa, excetuando os domingos e feriados, assim como, com o avanço dos mesmos pernoitarmos na picada, montando segurança à maquinaria, que à noite ali ficava.
A PORTA DE ARMAS |
A COZINHA |
A BARREIRA AO FUNDO |
AS TENDAS CÒNICAS |
A PICADA ANTES DAS OBRAS |
OS PETISCOS E COPOS |
sexta-feira, 16 de outubro de 2020
FALECIMENTOS NO BATALHÂO
-NOTÍCIA-
EM AGOSTO/2018 ASSOCIAÇÂO COMANDOS, UMA DAS MUITAS PARÓDIAS QUE REALIZÁMOS: A ÙTIMA FOI EM MARÇO 2020, NO GUIZADO O Manel no comando, Neves, Merca e Pimpão. |
terça-feira, 6 de outubro de 2020
A VIDA NO LUNGUÉ-BUNGO...E O "CABO GULOSO"
-TESTEMUNHO-
Lungué-Bungo, última etapa da nossa comissão de serviço em Angola. O rio com a sua ponte, o agrupamento de fuzileiros e o campo de futebol, na margem direita a sul da ponte. A "Ilha do Hipopótamo" e aquilo a que chamamos praia, a norte da ponte. Na direção de Gago Coutinho do lado direito da estrada, no sentido Luso, Gago Coutinho, o nosso aquartelamento, a seguir à casa de negócio e habitação do senhor Fonseca, comerciante e agricultor, radicado em Angola, havia muitos anos, onde vivia com uma angolana. A mulher e os filhos, tinham regressado a Portugal, a seguir ao início da Guerra Colonial, para a cidade de Coimbra. O quimbo, em frente das nossas instalações, do lado esquerdo da estrada.
Foto de Manuel Pimenta: à direita, em primeiro plano a casa do Sr Fonseca.
A entrada do nosso aquartelamento situava-se, logo a seguir. Em frente do Quimbo
Pilar da Ponte com o Furriel Miliciano Merca a indicar a distância para Lisboa |
O Furriel Merca a treinar Ski ao que parece com sucesso |
A praia ( 1º. Reis e os Furriéis Zé Simões, Fernando Santos e João Merca) |
O Rio e a Ilha ao fundo |
A casa de comércio do senhor Fonseca (vendia tudo) era,
frequentemente, palco de muitos petiscos noturnos, já que os petiscos diurnos
tinham como cenário a Ilha. Na Ilha, acompanhavam-nos, nestas diversões, os
militares do agrupamento de fuzileiros, aliás eram eles que nos transportavam
nos botes. Estes petiscos eram sempre bem regados com "catembe",
"tricofiht", "banheira" e outras misturas, com tudo o que
havia para misturar.
No regresso, raras foram as vezes em que não tivemos de descer o rio ao sabor da corrente. O homem do leme, depois da confraternização, tinha alguma dificuldade em acertar com a passagem: as hélices dos botes ao passarem no meio das pedras eram destruídas por estas, nem as suplentes nos salvavam e também acabavam por se partir.
Petisco no Fonseca Petisco na Ilha (pode ver-se a lata com a magnifica mistura)
Trabalhos na estrada (TECNIL) |
Tambores |
Local de apoio à proteção onde era distribuído o reforço |
Cabo Guloso em cima do para choque da viatura ali mesmo ao centro |
O Lungué-Bungo terá sido, depois de Luanda, o local onde
melhor nos sentimos e com muita "estória" para contar. É a nostalgia
desse tempo, a falar, onde a guerra, ficou um pouco para trás.
A história do "CABO GULOSO" foi-me contada pelo ex-1º Cabo, Joaquim Pereira dos Santos. Obrigado Santos, pela narrativa!
Fotos de: M Pimenta, J Merca, H. de Jesus e J. Santos
F. Santos - Memórias de Angola
terça-feira, 22 de janeiro de 2018