-FARDA OU FARDO?-
“Meu Capitão: estou de férias. Já que estamos na
Lunda, por que não vamos conhecer Henrique de Carvalho? Arranjo onde
pernoitarmos pois está lá na Base da Força Aérea um amigo íntimo meu”. “’Bora’, pá,
vamos nessa, já que chegámos aqui!”, disse logo. Metemo-nos à estrada, que
o trajeto era bom e livre de perigos.
FOTO TIRADA PELO PIRES SANTANA |
FOTO TIRADA PELO PIRES SANTANA |
Demorámos
ainda uma hora e meia a chegar, pois parámos pelo caminho para reequilibrar
fluidos e descansar um pouco.
Chegados
à Base, procuro o meu amigo Chembene, que conhecia desde há uns 6 anos atrás,
moçambicano, que seguiu a carreira na nossa Força Aérea e atingiu o posto de 1º
Sargento. Esteve presente no meu casamento, após o fim da Comissão de ambos.
Foi ao Luso, aproveitando um voo dum PV2, para me retribuir a visita. Aquando
da independência de Moçambique optou pela nacionalidade moçambicana pelo que
teve de se desligar da FAP. Ingressou nos quadros da LAM – Linhas Aéreas
Moçambicanas, e era mecânico de bordo. Está já reformado, vivendo em Maputo.
Falamos assiduamente ao telefone, nem que seja para me chatear a cabeça por
causa do seu Benfica. Mas, para azar seu, tem um filho que é … portista.
O AUTOR E O CHEMBENE |
AUTOR, CAP SANTANA E O PIRES SANTANA |
Dia seguinte, finda a visita, metemo-nos à estrada e fizemos o percurso inverso, devidamente enquadrados na coluna quando atingimos o local apropriado e exigido para o efeito.
Carlos Jorge Mota
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