A HIENA QUE TEVE AZAR……
Partimos para os Dembos, passámos pela Fazenda Maria Fernanda, onde permanecemos alguns dias, continuamos a nossa caminhada em direção ao nosso destino, passando pela Missão e chegámos finalmente ao Dange. Instalámo-nos, inicialmente, junto à ponte. Mais tarde mudámo-nos para o conforto das nossas magníficas instalações (ver foto).
O AQUARTELAMENTO DA C CAÇ 2505, NO DANGE, O PRIMEIRO TOTALMENTE NOSSO |
Éramos “maçaricos”, tínhamos passado por uma experiência, não muito agradável, na Fazenda Maria Fernanda, o nervosismo era muito. Num dos primeiros dias de estadia no acampamento, a noite já ia longa, ouviu-se várias rajadas de G3, partindo de um dos postos de vigia, que se encontrava próximo da cozinha. Toda a gente se levantou em sobressalto, uns fardados, outros em pijama, mas todos armados, e assim permanecemos durante toda a noite.
O sentinela justificava-se, tinha ouvido um grande ruído, pela encosta acima, na sua opinião seriam os “turras” que vinham atacar o acampamento.
Semanas mais tarde, um odor nauseabundo, vinha da encosta onde tinha ocorrido o referido incidente, seguimos a pista, e deparámo-nos com uma hiena em adiantado estado de decomposição. Estava desvendado o mistério, não tinha sido apenas alucinação do vigia, o ruído existiu, a hiena que provavelmente procurava restos de comida, teve azar.
FSANTOS
Na forma de comentário, não posso deixar, de aqui transcrever um pequeno escrito do autor, que acompanhava este relato, completamente apagado da minha memória:
ResponderEliminar“Olá amigo!
Tanto insististe, que te mandei uma história pouco interessante, talvez até não reflicta com exactidão aquilo que se passou, mas esta é a minha memória. A escrita também não está grande coisa... também foi produzida, a noite já ia adiantada...
Um abraço
FS