sábado, 27 de julho de 2013

OUTROS CONVÍVIOS

-NOTÍCIA-
Aqui está mais um PE.
JM
PONTO DE ENCONTRO
CORREIO DA MANHÃ
20JUL2013

sábado, 20 de julho de 2013

O REGRESSO DO VAGOMESTRE

-TESTEMUNHO-
Incidente que poderia ter comprometido o regresso do Vagomestre
MUTAMBA 1970
O Largo da Mutamba, Praça de onde saíam e chegavam todos os transportes de passageiros que serviam a cidade de Luanda, situava-se no centro da cidade.
Nesse Largo, todos os dias, um polícia sinaleiro em cima dum palanco, dirigia o trânsito que circulava naquele local, e, protegia-se do sol que se fazia sentir nas tórridas tardes africanas, com um sombreiro enorme.
SINALEIRO NA MUTAMBA SEM SOMBREIRO, O SOL ESTAVA A NASCENTE...
A troca de funções operada no Dange não tinha dado os resultados esperados e fracassou. Tínhamos regressado às antigas funções de vagomestre, e foi nessas funções que nos deslocámos à Manutenção Militar, para requisitar mantimentos, para alimentar os efetivos da CCaç. 2505, que iriam atuar durante cerca dum mês, em Nambuangongo, como companhia de intervenção.
Possuíamos livres trânsitos para frequentar os salões das fábricas de cerveja da Cuca e Nocal, benesse derivada das funções que agora desempenhávamos, e, no usufruto dessas facilidades, não nos contentamos em visitar apenas uma, mas sim as duas, já que o consumo era oferta da casa e não tinha limite. Depois de bem aviados, com grandes doses de líquido ingeridas, saímos e ocupamos os nossos lugares na Berliet, transporte que utilizávamos para nos deslocarmos e transportar os mantimentos. 
BERLIET: VIATURA DE TRANSPORTE MILITAR NA GUERRA COLONIAL
Não sei porquê, em má hora, decidimos fazer um raide pela baixa de Luanda. Ao passarmos pela Mutamba, porque o sombreiro do sinaleiro estava virado a poente para tapar o sol, inclinado para dentro da estrada onde seguíamos, mas também porque o retrovisor da Berliet estava um pouco saído, ou ainda porque o condutor não conseguiu medir bem distância a que se encontrava do sombreiro, certamente por não se ter poupado no consumo do precioso liquido, com a visão um pouco toldada, não conseguiu evitar a colisão violenta do retrovisor contra o sombreiro, em consequência de tudo isto, o sinaleiro rodopiou em cima do palanco, estatelando-se no chão.
ATRÁS, DA ESQUERDA PARA A DIREITA, GABRIEL
FEIJÓ E F SANTOS, EM BAIXO, LOURENÇO

Nasceu aqui uma grande complicação, principalmente, para o regressado vagomestre, que chefiava esta missão: porque o polícia, que era angolano, dizia que o tínhamos atingido de propósito; que o queríamos matar. Depois de muito dialogarmos, acabamos por convencer o homem que tinha sido apenas um acidente e 
despedimo-nos amigavelmente.

Foi assim que ficou resolvido este incidente, que poderia ter comprometido o regresso do vagomestre às suas funções.
Texto: F. Santos

 

terça-feira, 16 de julho de 2013

OUTROS CONVÍVIOS

-NOTÍCIA-
Voltamos a postar o último PE publicado pelo CM.
JM
PONTO DE ENCONTRO
CORREIO DA MANHÃ
13JUL2013

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O PETISCO QUE FICOU CARO!!!

-TESTEMUNHO-
O 1º. REIS E FURRIEL SANTOS CONCENTRADOS NA
RESOLUÇÃO DE UMA PACIÊNCIA

Terminada a comissão e feita a passagem de testemunho ao Vagomestre da companhia que nos veio render, como tínhamos alguns assuntos oficiais, a resolver em Luanda, regressamos mais cedo na companhia do 1º Reis.

Despedimo-nos do Lungué-Bungo, passamos pelo Luso, onde com alguma dificuldade, conseguimos, nós e o 1º Reis, viagem num Noratlas, rumo a Luanda.

A viagem foi turbulenta, com vários poços de ar no percurso, que provocavam quedas livres do avião, as cadeiras de lona também não eram muito confortáveis, mas lá conseguimos chegar, aterrando a salvo, no aeroporto de Luanda.

NORATLAS-FORÇA AÉREA PORTUGUESA

Chegados a Luanda, instalámo-nos numa residencial próxima da baixa, e por lá fomos ficando alguns dias, até que numa manhã, dum dia que tínhamos decidido não trabalhar, passámos pela baixa, parámos num quiosque que ficava no largo em frente aos Correios, bebíamos umas cervejas e comíamos uns camarões pequenos, que sempre eram servidos como acompanhamento. 


CORREIOS CENTRAIS DE LUANDA

Foi neste momento que o 1º Reis teve uma ideia espetacular, um conterrâneo que estava radicado em Luanda, da sua geração, era proprietário dum café muito próximo da residencial onde estávamos hospedados, voltou-se para nós e disse: “Ó Santos, tenho aqui um conterrâneo que tem um café, chama-se também Fernando..., vamos sacar-lhe umas cervejas e um presuntinho lá da terra?, dito isto, concordámos de imediato e pusemo-nos a caminho.

Chegados ao café, feitas as apresentações, sentamo-nos, pedimos duas cervejas, entra de novo em cena o 1º Reis: “Ó Fernando, bebe aqui uma cervejinha connosco!”, o dono do café acedeu prontamente, sentando-se na nossa mesa, bebíamos e conversávamos, relembravam coisas da terra, quando o 1º Reis voltou à carga: “não tens aí uns pratinhos de presunto, uns queijinhos… qualquer coisa para acompanhar?”, o Fernando do café, de imediato, deu ordens ao empregado para preparar os petiscos.

Passámos várias horas, bebendo, comendo, conversando…, repetindo a dose várias vezes, até que já bem aviados, levantámo-nos, e quando nos preparávamos para abandonar o café e regressar à residencial, já na saída, diz o Fernando do café para o 1º Reis: “Ó Fernando, ainda não pagaste a conta!”, era uma conta bem gorda…, desculpámo-nos do esquecimento e não tivemos outro remédio senão pagar.

Em consequência as nossas finanças ficaram em baixo, e tivemos de tomar uma medida imediata, mudarmo-nos da residencial para a Messe de Sargentos, que ficava mais longe da Baixa, mas mais perto do BO…


MESSE SARGENTOS LUANDA

Seguiram-se outras medidas, mas estas serão tema de outro testemunho…
Texto: F Santos

quarta-feira, 10 de julho de 2013

EX-COMBATENTES VIVEM NA RUA

-OPINIÃO-
Embora já esteja há algum tempo na "reserva", continuo a manter os mesmos hábitos que tinha no "activo".  A "alvorada" continua a ser às 06H30, mas o "toque de ordem" pode ser a qualquer hora.

Falando de hábitos, continuo a beber a minha "bica" matinal no Café Valbom, uma cópia dos antigos cafés tradicionais, convidando à tertúlia, com jornais matinais à disposição dos clientes.

Foi assim, que numa leitura cruzada, tive conhecimento da notícia do CM, que respeitando a nossos antigos ex-camaradas, abaixo vou postar na íntegra.
JM


CORREIO DA MANHÃ
08JUL2013

domingo, 7 de julho de 2013

OUTROS ENCONTROS

-NOTÍCIA-
Postamos os dois últimos "PE", publicados pelo CM. 

PONTO DE ENCONTRO
CORREIO DA MANHÃ
29JUN2013

PONTO DE ENCONTRO
CORREIO DA MANHÃ
06JUL2013

JM

segunda-feira, 1 de julho de 2013

ENCONTRO 2001 C CAÇ 2505

-ENCONTROS C CAÇ 2005-
ENCONTRO C CAÇ 2505 EM FÁTIMA 2001

Deste convívio somente possuímos  a convocatória, não existindo nenhuma fotografia. Depois da realização em São Jorge, do que pensamos ser o primeiro encontro (não recebemos qualquer indicação por parte dos nossos camaradas quanto ao ano), outros se realizaram. Também destes nada possuímos, quer seja uma simples foto ou a convocatória.

Temos conhecimento, até por termos participado, que muitos outros encontros se seguiram ao de S. Jorge até ao presente do qual só postamos a convocatória.

Recordo, como exemplo alguns, que nos levaram até Souselas, Pombal, Leça da Palmeira, Costa da Caparica entre outros. A partir daquele nosso primeiro encontro, nunca mais deixamos de nos reunirmos, pelo menos uma vez por ano.

Voltamos a solicitar aos ex-combatentes da C Caç 2505, familiares e amigos, que tenham qualquer foto ou documento, sobre os nossos encontros anteriores ao ano de 2001, o favor de nos enviarem.

Um abraço amigo
JM